BRASIL - Um país de todos?
Há
muito se discute sobre o rumo que o país tem tomado e há muito também o cidadão
brasileiro sente como se estivesse em um coletivo sendo conduzido por um
motorista alcoolizado. O povo tem visto inúmeras vezes na mídia, a derrocada da
política interna brasileira que tenta, muitas vezes sem sucesso, equalizar a
desigualdade social.
Sabe-se
que de nada adianta o país ter se tornado a sexta economia mundial, com suas
condições financeiras estáveis, inflação controlada e taxas de juros melhores,
se o grande protagonista desta novela de alto ibope não é o povo. Estamos
vivendo em um momento de auge internacional, onde falamos de copa do mundo e de
olimpíadas, enquanto aqueles que deveriam consumir os louros da vitória
assistem incólumes ao aproveitamento da riqueza por alguns poucos de muita
sorte. O fator determinante nesta situação, onde costumava-se dizer no passado,
se oferece pão e circo ao povo, é que nas decisões de poucos, onde geralmente
se decide à seu próprio benefício, vem a regra para muitos.
O
grande protagonista, no entanto, permanece estático e feliz, afinal onde antes
haviam fome e miséria, hoje enxergam-se oportunidades e possibilidades. A ascensão
de uma nova classe, acabou por criar um exército, ou melhor dizendo, uma
verdadeira legião de reclamantes, que pensa mais no seu próprio umbigo do que
no bem comum.
Logo,
este seria o momento propício para uma nova visão, que nos sonhos de muitos é
mais antiga que o advento da própria escrita, onde deve-se buscar uma
renovação, uma verdadeira revolução democrática, que permita aliar políticas
sociais que não depredem os valores morais da sociedade e que possam gerar, em
seu cerne, cidadãos conscientes e que estejam mais felizes pelo benefício geral
atingido do que pela própria valorização individual. E como dizem nas mídias e
redes sociais por aí - fica a dica!
Abraço no coração. Vou lá!
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